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Missa e exposição em Salvador marcam homenagens ao centenário de nascimento de Dona Dulcinha

03 de November de 2015

"Somos dois corpos em uma só alma”. A frase, de autoria de Irmã Dulce, revela em poucas palavras a forte dimensão fraternal que unia o Anjo Bom do Brasil e sua querida irmã, Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes, a Dona Dulcinha (1915-2006). Fiel companheira da freira baiana e cofundadora das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), Dulcinha terá um dia inteiro de homenagens para marcar o seu centenário de nascimento, com destaque para missa e abertura de exposição na próxima segunda-feira (dia 9 de novembro), em Salvador, data em que completaria exatos 100 anos. Além de participar da fundação de uma das mais importantes instituições filantrópicas do país, Dulcinha atuou ao lado da Mãe dos Pobres na luta para mudar a realidade social de inúmeros bairros carentes da capital, a exemplo de Alagados e Pedra Furada, além de comunidades localizadas no município de Simões Filho, na região metropolitana.

As comemorações pelo centenário de nascimento começarão às 9h, com missa no Santuário da Bem-Aventurada Dulce dos Pobres (Largo de Roma). Presidida pelo bispo da Diocese de Irecê, Dom Tommaso Cascianelli, a celebração contará com a presença de funcionários, pacientes, moradores, alunos e voluntários da OSID, além de demais amigos e admiradores da vida e obra de Dona Dulcinha. Logo após a missa, às 10h30, acontecerá uma singela homenagem na Capela Santo Antônio, situada no Memorial Irmã Dulce, na sede das Obras Sociais, com a colocação de flores junto a seus restos mortais.

Exposição – Também na segunda-feira (9), após a missa, será aberta no Memorial Irmã Dulce a exposição Dona Dulcinha: 100 Anos de Cumplicidade e Dedicação. A mostra reúne objetos e fotografias que revelam as várias facetas da homenageada: mãe, empreendedora, uma pessoa alegre, carismática e preocupada com as questões sociais. Entre as peças em exposição, estarão fotos que contam um pouco da sua trajetória ao lado do Anjo Bom, além de objetos como a medalhinha que sempre carregava no pescoço; o livro de orações, um presente de Irmã Dulce; e a Comenda Maria Quitéria, em reconhecimento à dedicação e empenho na perpetuação da OSID. Além da mostra, o Memorial também abriga objetos que revelam outros fatos marcantes na história das duas irmãs, a exemplo da cadeira na qual a Bem-Aventurada dormiu por mais de trinta anos em virtude de uma promessa pela saúde da irmã Dulcinha.                   

“Minha mãe era uma pessoa extremamente alegre e isso fazia bem a Irmã Dulce, pois dessa forma ela transmitia alto astral e força para enfrentar os momentos difíceis. O fato de terem perdido a mãe cedo ajudou a uni-las ainda mais. Ela nunca perdeu o encantamento pela vida e sabia cativar a todos, sempre com uma palavra de carinho e sempre disposta a ajudar os mais necessitados”, comentou a filha de Dona Dulcinha e superintendente da OSID, Maria Rita Pontes.  

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