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Salvador reúne fiéis para missa em memória de Irmã Dulce

10 de March de 2016

Milhares de fiéis e admiradores da vida e obra de Irmã Dulce vão se reunir em Salvador no próximo domingo (dia 13 de março), para lembrar os 24 anos de falecimento do Anjo Bom do Brasil. Uma missa solene será realizada às 8h30, no Santuário da Bem-Aventurada Dulce dos Pobres (Avenida Bonfim, Largo de Roma). Presidida pelo Frei Vandeí Santana, reitor do santuário, a celebração contará também com a presença de funcionários, pacientes, moradores, alunos, voluntários e religiosos das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID).

De acordo com o celebrante, a cerimônia será marcada também pela lembrança da trajetória de amor e serviço da Mãe dos Pobres. “Irmã Dulce ficou em nossa memória, em nosso coração, em nossas vidas e, sobretudo, na vida de todos aqueles que acorrem às Obras Sociais Irmã Dulce e se beneficiam deste grande legado de amor que ela deixou. Ela ficou e ficará. Porque não obstante estes 24 anos de partida, uma certeza nos anima: sua ‘presença’ na ‘ausência’”, ressalta frei Vandeí.

Nascida em 26 de maio de 1914, na cidade de Salvador, Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes começou a manifestar interesse pela vida religiosa desde cedo, ainda no início da adolescência. Aos 13 anos de idade, já atendia doentes no portão de sua casa, no bairro de Nazaré. Em 1933, a jovem ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, no Convento de Nossa Senhora do Carmo, em São Cristóvão (Sergipe). No mesmo ano recebeu o hábito e adotou, em homenagem à sua mãe, o nome de Irmã Dulce.

Já em 1935, o Anjo Bom iniciou um trabalho assistencial junto às comunidades carentes de Salvador, sobretudo nos Alagados, conjunto de palafitas que se consolidara na parte interna do bairro de Itapagipe. Em 1949, Irmã Dulce ocupou um galinheiro ao lado do convento, após a autorização da sua superiora, com os primeiros 70 doentes. A iniciativa deu início à criação das Obras Sociais Irmã Dulce, considerada um dos maiores complexos de saúde 100% SUS (Sistema Único de Saúde) do país, com cerca de quatro milhões de atendimentos ambulatoriais por ano.

Irmã Dulce faleceu no dia 13 de março de 1992, aos 77 anos, e atualmente está em processo de canonização. Para ser canonizada (declarada Santa) é necessária a comprovação de mais um milagre atribuído à freira baiana. Em 2011 ocorreu a beatificação da religiosa, que passou a se chamar Bem-Aventurada Dulce dos Pobres.

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